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domingo, 4 de julho de 2010

Os métodos de alfabetização

As metodologias de alfabetização têm sido objeto de discussão

e polêmica ao longo da história, constituindo-se e

modificando-se a partir de necessidades sociais, de ideologias

políticas e da influência de teorias, principalmente no

âmbito da Filosofia, da Psicologia e da Linguística. Apesar

das inúmeras variações, os métodos tradicionais de alfabetização

podem ser agrupados em dois blocos: os de marcha

sintética – soletração (conhecido desde a Antiguidade), fonético,

silábico – e os de marcha analítica – global, ideovisual,

natural etc. Os de marcha sintética partem dos elementos

menores da língua (letra, fonema, sílaba), para depois

reuni-los em palavras e frases. Os de marcha analítica,

que ganham força na virada do século XIX para o XX (embora

já apareçam propostas nessa direção desde o século

XVII), têm como ponto de partida a palavra, a frase ou o conto.

Método da soletração:

O aluno deve dominar o alfabeto,

nomeando as letras, independentemente

de seu valor fonético

e de sua grafia. Depois aprende

a grafia das letras e, em seguida,

as sílabas na ordem alfabética.

Posteriormente, forma

palavras consideradas mais simples

(monossílabos) e, depois, as

mais longas, consideradas mais

difíceis.

No método fonético, enfatiza-se o som:

Ensinam-se primeiro as vogais e,

em seguida, o que supostamente

seria o “som” das consoantes (e

nunca o seu nome), quando possível

associado a sons da natureza

(por exemplo, para o z imitase

o zumbido da abelha).

Formam-se as “famílias silábicas”,

destacando-se os sons das sílabas

terminadas pelas mesmas vogais.

Formam-se palavras a partir das

“famílias” já estudadas.

Essas novas palavras devem ser memorizadas

e vão compondo o repertório

de escrita do alfabetizando.

Método silábico:

Apresenta-se uma sílaba de cada vez,

que pode ser apresentada isolada ou

associada a uma palavra (por exemplo:

pata – pa; barriga – ba).

Destaca-se a sílaba fazendo-se discriminação

auditiva (em geral, pedindo

aos alfabetizandos que falem

outras palavras que começam como

ela) e visual (registrando o que é falado

na lousa ou em cartazes).

Forma-se a “família silábica” (sílabas

decorrentes da junção da

consoante e das vogais).

Fazem-se discriminações auditiva

e visual da família silábica.

Formam-se novas palavras a partir

das “famílias já estudadas”; essas

novas palavras devem ser memorizadas

e vão compondo o repertório

de escrita do alfabetizando.

No método analítico-sintético, parte se

de palavras e seguem-se os mesmos

passos do método global descrito

abaixo.

No método global, pode-se partir do

conto, das sentenças ou da palavra. Em

qualquer desses casos, o foco acaba

recaindo em determinadas palavras,

denominadas palavras-chave. Então:

Memorizam-se visualmente as

palavras-chave.

Decompõem-se essas palavras.

Com as sílabas retiradas das palavras-

chave (aproveitando todas as

sílabas que as compõem), formam se

novas palavras.

Essas palavras devem ser memorizadas

e passam a integrar o repertório

de escrita do alfabetizando,

junto com as palavras-chave e outras

memorizadas a partir do conto

ou das orações.

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