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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sugestão para reunião de pais


Um Raio de Luz

//Com base na Palestra proferida pelo Prof. Raul Teixeira, em Campo Largo-PR// 


O gabinete daquela escola de ensino médio se convertera, por alguns momentos, em palco para uma cena constrangedora. Um aluno de 16 anos de idade estava ali, sentado, cabeça baixa, pensamento em desalinho, aguardando a sentença final. Os pais, desolados, olhavam em silêncio para o filho, sem saber o que dizer diante daquele momento. Vários de seus professores já haviam dado seus depoimentos, todos desfavoráveis ao jovem rebelde. Se o garoto fosse expulso seria um peso a menos na sua árdua obrigação de ensinar... Se se livrassem daquele estorvo sua tarefa ficaria mais leve, talvez pensassem alguns daqueles educadores. O silêncio enchia a pequena sala, quando chegou o último professor para dar seu parecer sobre a questão: era o professor de física. Homem maduro, lúcido, educador por excelência, sentou-se e, antes de dizer qualquer palavra, olhou detidamente nos olhos de cada uma daquelas criaturas ali sentadas, e sentiu-se extremamente comovido diante da situação. Como poderia ajudar a resolver a questão sem prejuízo para o seu aluno? Afinal, para aquele nobre mestre, expulsar um aluno seria decretar a própria falência como educador. Então, ele olhou carinhosamente para a mãe e perguntou: o que está havendo? O que aconteceu para que a situação chegasse a esse ponto? Tamanha era a vibração de ternura que emanava da voz suave do educador, que a mãe se sentiu amparada na sua desdita e decidiu falar. Olhou com afeto para o filho, e, num tom de extremado carinho disse: meu filho! O jovem, diante da pequena frase que ecoou em seu íntimo com mais força do que mil palavras de reprimenda, desatou a chorar... Chorou e chorou, compulsivamente... A comoção tomou conta do gabinete e as lágrimas rolaram quentes dos olhos daqueles pais sofridos, e também do professor e da diretora. Após quase meia hora, as lágrimas foram cedendo lugar a um certo alívio, como se uma chuva de bênçãos tivesse lavado o travo de fel que pairava sobre a pequena assembléia...Quebrando o silêncio, o garoto falou: mãe, posso lhe prometer uma coisa? Vocês nunca mais virão à escola por motivos como este. Um ano se passou, e a promessa que o jovem fez se cumpriu. Um dia, o professor encontrou seu aluno no corredor da escola e lhe fez a pergunta que há muito desejava fazer: o que fez você mudar, aquele dia, no gabinete? E o jovem respondeu, um tanto constrangido: É que minha mãe nunca havia me chamado de "meu filho". Aquelas duas palavras, professor, pronunciadas pela minha mãe com uma sonoridade espiritual tão profunda, foram o suficiente para eu mudar o rumo da minha vida... O rapaz se despediu e se foi, deixando o mestre absorto em seus pensamentos... Em sua mente voltou a cena daquele dia distante, em que adentrou a pequena sala do gabinete...Em suas conjecturas se perguntou sobre qual seria a situação daquele moço, se tivesse sido expulso da escola naquela oportunidade... Pensou também na força da pequena frase: "Meu filho"! E ficou a imaginar quão poderoso é o afeto de mãe. E, como homem notável e admirável educador, concluiu, em seus lúcidos raciocínios: O dia que as mães quiserem, elas mudarão o mundo. 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Um relato de Rubem Alves sobre o bullying

A FORMA ESCOLAR DE TORTURA

Eu fui vítima dele. Por causa dele odiei a escola. Nas minhas caminhadas passadas eu o via diariamente. Naquela adolescente gorda de rosto inexpressivo que caminhava olhando para o chão. E naquela outra, magricela, sem seios, desengonçada, que ia sozinha para a escola. Havia grupos de meninos e meninas que iam alegremente, tagarelando, se exibindo, pelo mesmo caminho... Mas eles não convidavam nem a gorda e nem a magricela. Dediquei-me a escrever sobre os sofrimentos a que as crianças e adolescentes são submetidos em virtude dos absurdos das práticas escolares. Mas nunca pensei sobre os sofrimentos que colegas infligem a colegas seus. Talvez eu preferisse ficar na ilusão de que todas as crianças e todos os adolescentes são vítimas. Não são. Crianças e adolescentes podem ser cruéis.
 “Bullying” é o nome dele. Fica o nome inglês porque não se encontrou palavra em nossa língua que seja capaz de dizer o que “bullying” diz. “Bully” é o valentão: um menino que, em virtude de sua força e de sua alma deformada pelo sadismo tem prazer em intimidar e bater nos mais fracos. Vez por outra as crianças e adolescentes brigam em virtude de desentendimentos. São brigas que têm uma razão. Acidentes. Acontecem e pronto. Não é possível fazer uma sociologia dessas brigas.  Depois da briga os briguentos podem fazer as pazes e se tornarem amigos de novo. Isso nada têm a ver com o “bullying”. No “bullying” um indivíduo, o valentão, ou um grupo de indivíduos, escolhe a sua vítima que vai ser o seu “saco de pancadas”. A razão? Nenhuma. Sadismo. Eles “não vão com a cara” da vítima. É preciso que a vítima seja fraca, que não saiba se defender. Se ela fosse forte e soubesse se defender a brincadeira não teria graça. A vítima é uma peteca: cada um bate e ela vai de um lado para outro sem reagir. Do “bulling” pode-se fazer uma sociologia porque envolve muitas pessoas e tem continuidade no tempo. A cada novo dia, ao se preparar para a escola, a vítima sabe o que a aguarda. Até agora tenho usado o artigo masculino – mas o “bullying” não é monopólio dos meninos. As meninas usam  outros tipos de força que não a força dos punhos. E o terrível é que a vítima sabe que não há jeito de fugir. Ela não conta aos pais, por vergonha e medo. Não conta aos professores porque sabe que isso só poderá tornar a violência dos colegas mais violenta ainda. Ela está condenada à solidão. E ao medo acrescenta-se o ódio. A vítima sonha com vingança. Deseja que seus algozes morram. Vez por outra ela toma providências para ver seu sonho realizado. As armas podem torná-la forte. 
Freqüentemente, entretanto, o “bullying” não se manifesta por meio de agressão física mas por meio de agressão verbal e atitudes. Isolamento, caçoada, apelidos.
Aprendemos dos animais. Um ratinho preso numa gaiola aprende logo. Uma alavanca lhe dá comida. Outra alavanca produz choques. Depois de dois choques o ratinho não mais tocará a alavanca que produz choques. Mas tocará a alavanca da comida sempre que tiver fome. As experiências de dor produzem afastamento. O ratinho continuará a não tocar a alavanca que produz choque ainda que os psicólogos que fazem o experimento tenham desligado o choque e tenham ligado a alavanca à comida. Experiências de dor bloqueiam o desejo de explorar. O fato é que o mundo do ratinho ficou ordenado. Ele sabe o que fazer. Imaginem agora que uns psicólogos sádicos resolvam submeter o ratinho a uma experiência de horror: ele levará choques em lugares e momentos imprevistos ainda que não toque nada. O ratinho está perdido. Ele não tem formas de organizar o seu mundo. Não há nada que ele possa fazer. Os seus desejos, eu imagino, seriam dois. Primeiro: destruir a gaiola, se pudesse,  e fugir. Isso não sendo possível, ele optaria pelo suicídio.
Edimar era um jovem tímido de 18 anos que vivia na cidade de Taiúva, no estado de São Paulo. Seus colegas fizeram-no motivo de chacota porque ele era muito gordo.  Puseram-lhe os apelidos de “gordo”, “mongolóide”,  “elefante-cor-de-rosa” e “vinagrão”, por tomar vinagre de maçã todos os dias, no seu esforço para emagrecer. No dia 27 de janeiro de 2003 ele entrou na escola armado e atirou contra seis alunos, uma professora e o zelador, matando-se a seguir.
Luis Antônio, garoto de 11 anos. Mudando-se de Natal para Recife por causa do seu sotaque passou a ser objeto da violência de colegas. Batiam-lhe, empurravam-no, davam-lhe murros e chutes. Na manhã do dia fatídico, antes do início das aulas, apanhou de alguns meninos que o ameaçaram com a “hora da saída”. Por volta das dez e meia, saiu correndo da escola e nunca mais foi visto. Um corpo com características semelhantes ao dele, em estado de putrefação, foi conduzido ao IML para perícia.
Achei que seria próprio falar sobre o “bullying” na seqüência do meu artigo sobre o tato que se iniciou com esta afirmação: O tato é o sentido que marca, no corpo, a divisa entre Eros e Tânatos. É através do tato que o amor se realiza. É no lugar do tato que a tortura acontece. “Bullying” é a forma escolar da tortura.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Formação dos Continentes


Veja as novidades que estão rolando!
Usando a tecnologia a favor da sua aula: como montar um blog
O blog já é hoje considerado um gênero textual, com suas especificidades que podem render uma importante fonte de conhecimento. Assista o vídeo com Sonia Bertocchi e aprenda a montar o seu!
Professores, o que são REA e como eles funcionam?
Mary Lane Hutner, Carolina Rossini e Tel Amiel falam de uma dimensão global ao professor sobre o que são os Recursos Educacionais Abertos e como o professor pode fazer uso deles.
Cartografia dos sentidos
O projeto conduzido pela professora Regina Helena Alves nos provoca reflexões do nosso papel dentro das cidades, como cidadãos e seres humanos. Ele apresenta uma nova percepção da cidade, por meio dos sentidos.
A família e as TIC
Qual é a relação entre as Tecnologias de Informação e Comunicação e a família? Como é esta relação do ponto de vista da socialização e do ócio? Antonia Cascales nos convida a refletir sobre este tema.
E o que vem por aí...
19 set O livro didático na Era Digital - Gabriela Dias (editora Moderna)
19 set Famílias Interativas – Samanta Shiraishi
20 set Políticas Públicas em REA - com Mary Lane
21 set O livro didático na Era Digital - Carminha (editora Saraiva)
21 set Entrevista com Lucia Santaella
22 set Experimentação Remota - Juarez Bento Silva
22 set Ao vivo! Atitude 2.0 aprender é compartilhar - Ana Tereza Gavião, Sérgio Amadeu, Gustavo Anitelli e Profa. Lena
23 set Ao vivo! Protagonismo Juvenil - com Claudemir Viana
Acesse e Participe
http://encontro2011.educarede.org.br

Divulgue! Coloque o banner do Encontro em seu blog ou site.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

PRORROGADA!!!

“Sensações do passado geológico da Terra”,


Exposição Sensações do Passado Geológico da Terra


Devido ao grande número de visitantes a exposição “Sensações do passado geológico da Terra”, quem ainda não foi, não pode perder a chance de “atravessar a história da Terra e vivenciar grandes momentos de transformação do planeta”, como as sensações de um terremoto ou tocar em rochas de bilhões de anos. Além disso, acontecem algumas atividades paralelas, veja os dias que elas ocorrem.
A visitação também está disponível em Libras e Braile.
Até dia 25 de setembro.
Local: Casa da Ciência da UFRJ – Rua Lauro Müller, 3 – Botafogo, RJ. 
Tel.:(21) 2542-7494
Mais informações: www.casadaciencia.ufrj.br


Quarta Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa


A intolerância religiosa é uma das causas de grandes guerras no mundo. Para lutar contra tal prática é importante agir. Uma boa forma de começar é ir à 4ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa.
Data: 18 de setembro de 2011 
Local: Orla de Copacabana, Rio de Janeiro-RJ
Horário: 11h

sexta-feira, 9 de setembro de 2011


“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”.
Antoine de Saint-Exupéry 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011


OBSERVE BEM A FOTO
Dica do dia 
É sempre bom ser legal com as pessoas, porque.....

as coisas mudam ao longo do tempo!!!
 


"Nunca desvalorize
 ninguém...
Guarde cada pessoa perto do seu coração, porque um dia você pode acordar e perceber que perdeu um diamante enquanto estava muito ocupado colecionando pedras."
"O Destino decide quem vamos encontrar na Vida... as Atitudes decidem quem Fica ..."


Assunto: Filhos - José Saramago

"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amaralguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos paradarmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo!Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é seexpor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindocorretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é
nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".
 José Saramago