Estar vivo é estar em conflito permanente, produzindo dúvidas, certezas sempre questionáveis. Estar vivo é assumir a educação do sonho no cotidiano.
Para permanecer vivo, educando a paixão, os desejos de vida e de morte, é preciso educar o medo e a coragem.
Medo em ousar.
Medo e coragem de assumir a solidão de ser diferente.
Medo e coragem de romper com o velho. Medo e coragem em construir o novo.
Medo e coragem em assumir a educação desse drama, cujo os personagens são nossos desejos de vida e de morte.
Educar a paixão ( de morte e vida ) é lidar com esses dois ingredientes, cotidianamente, através da nossa capacidade, força vital ( que todo ser humano possui, uns mais, outros menos, em outros anestesia) de DESEJAR, SONHAR, IMAGINAR e CRIAR.
Somos sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos: na busca permanente da alegria, da esperança, do fortalecimento, da liberdade, de uma sociedade mais justa, da felicidade a que todos temos direito.
Madalena Freire
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